![[:pt]clínica cura pura](https://curapura.pt/wp-content/uploads/2017/10/logo-footer2.png){kind=logo}
O Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado a 10 de outubro desde 1992. Foi criado pela Federação Mundial da Saúde Mental (FMSM), tendo partido da iniciativa do secretário-geral, Richard Hunter.
Uma organização não governamental internacional, fundada em 1948 com o intuito de desenvolver entre povos e nações, estratégias de prevenção de doenças do foro mental e emocional, além de promover o tratamento e cuidados adequados para pessoas com esse tipo de transtornos.
Este dia vem de encontro a esse mesmo objetivo, sensibilizar e dar garantia a pessoas que sofrem com a sua saúde mental de que terão acesso a tratamentos, bem como tentar ao máximo, através de atividades e diferentes experiências, combater estas doenças.
No fundo, um dia dedicado à educação, consciencialização e defesa da saúde mental contra o estigma social.
Segundo a DGS, a saúde mental refere-se à base do bem-estar em geral. Nada melhor do que as expressões do nosso português para descrever este termo, “mente sã corpo são” ou “não há saúde sem saúde mental”.
Quando falamos de saúde mental, referimo-nos a uma pessoa capaz de se adaptar a novas circunstâncias ou a mudanças que surjam na vida, capaz de superar conflitos emocionais, reconhecer os seus limites, ter sentido crítico, mas também, fazer uso do humor e capacidade de sonhar, estabelecer boas relações com outros indivíduos, ter projetos e objetivos de vida, etc.
Uma pessoa que não se sente capaz de desenvolver as ideias acima referidas, ou que passou por algo traumático, em que a base familiar e o círculo de amigos não são capazes de a ajudar a reerguer-se, é uma pessoa que não se encontra bem do ponto de vista psicológico.
Para toda a regra, há a exceção e claro está, que existem pessoas mais frágeis e vulneráveis emocionalmente, que não estão necessariamente doentes.
Todos nós, estamos suscetíveis a este tipo de acontecimentos, que podem precipitar a doença mental. Seja ao nível da ansiedade ou da depressão, que é uma tristeza patológica que pode ser mais ou menos intensa. À parte disto, temos as doenças mentais consideradas graves que exigem outro tipo de cuidados especializados, com eventual necessidade de internamento e que muitas vezes se tornam crónicas.
As pessoas que não têm uma boa saúde mental, sentem-se incapazes de ser produtivas na sua atividade profissional, refletindo-se em baixas e em reformas. Assim, em Portugal, estas perturbações mentais são umas das principais razões de incapacidade ao nível profissional. Os portugueses são os maiores consumidores de benzodiazepinas (tranquilizantes) a nível europeu e têm elevados números de consumo de antidepressivos e bebidas alcoólicas. Estes produtos, além de criarem dependência e tolerância ao consumidor, podem interferir no défice cognitivo.
Como sabemos, trabalhamos a nossa saúde mental desde o início da vida.
Esta não é predefinida nem estática, estamos em constante crescimento e evolução. No entanto, a intervenção precoce pode evitar complicações futuras em muitos casos.
Vários estudos científicos provam que as primeiras experiências de vida são cruciais para o desenvolvimento futuro e deste modo, a prevenção da saúde mental faz-se desde a gravidez. Com o nascimento de um filho, nasce uma mãe e um pai, que mesmo estando uma das partes ausentes, há o simbolismo representado. Neste sentido, os pais devem dar ao bebé o amor e a confiança de que ele precisa e ao mesmo tempo, desde cedo, ensinar-lhe os valores da sociedade em que ele vive. É na infância que cimentamos os alicerces da cidadania.
