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Dia Mundial da Urticária

No dia 1 de outubro, celebra-se o dia Mundial da Urticária. A data foi criada pela Asociación de Afectados de Urticaria Crónica (AAUC), em 2014.
A AAUC é uma organização espanhola sem fins lucrativos que promove a troca de experiências e conhecimento sobre a doença para beneficiar a população. Estas trocas de ideias permitem melhorar a vida das pessoas que convivem com urticária crónica.

Põe-se a questão, o que é a Urticária?

A urticária refere-se a um distúrbio clínico de alterações da pele, causada por picadas de inseto, alergias ou variações de temperatura. Manifesta-se através de manchas avermelhadas, as chamadas “pápulas” que causam muita comichão e inchaço.

A título de curiosidade “o termo urticária provém do latim Urtica, que significa urtiga. É assim porque as lesões na pele são idênticas às provocadas pelo contacto com as urtigas dos campos. Estas plantas provocam libertação de uma substância chamada histamina que está presente nas células da pele, os mastócitos.” (Couto, 2020)

Pode ser controlada evitando a exposição a fatores que a desencadeiam e, na maior parte dos casos, através da ingestão de anti-histamínicos.

Nem sempre é possível descobrir qual a causa da urticária, no entanto, o médico alergologista poderá fazer exames de sangue e testes de alergias para tentar perceber melhor os sintomas e adequar o tratamento.

Existem vários tipos de urticária, sendo os principais a urticária aguda e a urticária crónica e são distinguidos pelo tempo de duração da reação alérgica

No entanto, surge ainda a urticária emocional, relacionada com fatores emocionais, como é o exemplo da ansiedade. A urticária colinérgica, que surge com o aumento da temperatura corporal, seja como consequência de um banho quente ou após o exercício físico e dura cerca de 90 minutos.

A urticária pigmentosa, que provém do excesso de células do sistema imunitário na pele, que é mais comum em bebés e crianças. Temos ainda a urticária de contato, que ocorre somente quando a pessoa entra em contato com um reagente alérgico, seja a ingestão de determinado alimento ou o contato com uma resina por exemplo. Por fim, a urticária solar, provocada pela exposição ao sol e só se previne evitando essa mesma exposição.

O tratamento da urticária deve ser iniciado com a lavagem da área afetada com água, na possibilidade de eliminar uma substância alérgica. Além disso, nos casos em que não é possível identificar a causa e quando os sintomas são muito intensos, o pessoa deve tomar  anti-histamínicos, como loratadina, cetirizina, entre outros, ou corticoides  orais, para aliviar a comichão e o inchaço. Uma alternativa natural é o uso de compressas frias para aliviar o ardor e comichão, ou mergulhar discos de algodão em chá verde, por exemplo, e colocar os discos sobre as pápulas. Alivia e diminui a vermelhidão.

Em casos extremos, os pacientes podem fazer uso de uma injeção de adrenalina, a ‘Epipen’. Estamos a falar de choques anafiláticos, em que é muito importante atuar rápido, porém calmamente, quando ocorrem.

A Epipen deve ser injetada na parte externa da coxa e a uma distância de cerca de 10 cm num ângulo de 90 graus. A pessoa pode manter-se vestida. Assim que soe o som de um clique, deve aguardar 10 segundos para que o medicamento seja transferido para o músculo. Após os 10 segundos, pode ser retirado o dispositivo e a zona injetada deve ser massageada. Passados 5 minutos, a pessoa deve voltar ao seu estado normal.

A urticária é uma doença que afeta entre 15% e 25% da população em geral, pelo menos uma vez na vida. Isto significa que um em cada quatro a cinco portugueses, ao longo da sua vida, irá sofrer de pelo menos um episódio de urticária.

Apesar de esta ser comum, é uma patologia complexa e incapacitante, causadora de medo e desconforto. Tem um elevado impacto a nível psicológico e no quotidiano dos doentes.

Em Portugal foi feita uma campanha “Viva na pele de quem se sente bem”, para celebrar o Dia Mundial da Urticária, com o intuito de sensibilizar os portugueses para esta doença. Uma campanha que advém de uma parceria entre a Novartis e a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e que procura alertar as pessoas para as implicações da urticária. 

No fundo, a campanha pretende chamar a atenção para os sintomas que possam surgir, tais como manchas avermelhadas e com relevo, comichão intensa e inchaço (edema) e para a importância de um acompanhamento e tratamento adequados.

Uma campanha que já dura há quatro anos e sensibiliza a população para o facto de as pessoas que sofrem de UCE serem, muitas vezes, arrastadas para situações que podem vir a provocar o seu isolamento. Este isolamento decorre, muitas vezes, de sentimentos de vergonha ou medo de se expor aos outros. As pessoas chegam a  privar-se de uma vida normal, no uso de certas roupas, convívio com familiares e amigos ou até  implicações na sua vida profissional.

Nós estamos aqui para o ajudar no caso de se sentir perdido por já ter tentado de tudo e não se ver livre desta condição. Assim, sugerimos o método da acupuntura clínica, muito bem sucedido nestes casos. Os resultados são visíveis desde a primeira sessão. O número de sessões necessárias depende da idade do paciente, da duração da alergia da qual sofre, etc. Para qualquer informação ou para marcação de uma consulta vá a curapura.pt

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