O dia dos namorados, também conhecido como dia de São Valentim, comemora-se a 14 de fevereiro.
Por altura do séc. III, o imperador Cláudio II, querendo formar um poderoso exército romano, decidiu proibir a celebração de casamentos. Este acreditava que os jovens solteiros tinham melhor desempenho nas batalhas.
Contudo, o bispo Valentim desobedeceu às ordens celebrando casamentos às escondidas. Quando o seu segredo foi descoberto este foi preso e torturado até à morte, no dia 14 de fevereiro.
Até à sua execução, Valentim foi recebendo flores e bilhetes enviados por anónimos como demonstração de apoio, originando os chamados “Valentines”.
Segundo a lenda, a filha do carcereiro de Valentim, que era cega, movida pela curiosidade, terá pedido para o visitar na cela e diz-se, que mal se aproximou, recuperou a visão. Apaixonaram-se um pelo outro e começaram a trocar cartas de amor. Numa carta escrita à sua amada, o bispo despediu-se com a expressão “do seu Valentim”, que ainda é usada na língua inglesa para designar namorado.
Em Portugal, segundo a tradição, quando um rapaz se dispunha a fazer o pedido oficial de casamento, oferecia primeiro à namorada uma cantarinha, moldada em barro. Se a prenda fosse aceite, estava formalizado o pedido particular, passando a depender apenas da vontade dos pais o anúncio do noivado. Uma vez dado o consentimento, a cantarinha servia para guardar as prendas que o noivo e os pais da noiva ofereciam, designadamente peças em ouro.
Atualmente, as cantarinhas já não são usadas para pedir a mão de alguém nem para guardar jóias, mas assumem-se como “guardiãs” de segredos de histórias de amor.
Diversos países, como Portugal, Espanha e Argentina, comemoram o dia dos namorados no dia de São Valentim. Nesse dia, além da troca de presentes, os namorados costumam sair para jantar e preparar surpresas. Noutros países, como o Brasil, os casais celebram o amor na véspera de Santo António, popularmente conhecido como o santo casamenteiro.