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Dia Mundial da Alimentação

O dia mundial da alimentação, celebrado a 16 de outubro desde 1981, visa apelar à erradicação da fome no mundo.

Este dia foi escolhido porque marca igualmente, o dia da fundação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, em 1945.

Um dia repleto de atividades ligadas à nutrição, sempre com os objetivos bem definidos.

Em primeiro lugar, alertar a população para a importância da produção alimentar, fomentar a cooperação económica, técnica e tecnológica entre países em desenvolvimento e, não menos importante, incentivar a população rural a participar na tomada de decisão em aspectos que influenciam as suas condições de vida.

A alimentação é o “objetivo” principal de um ser humano no seu dia a dia. Consciente ou inconscientemente. 

Não só por ser uma necessidade fisiológica e daí estar na base da pirâmide de Maslow – Teoria das necessidades humanas,  mas também porque, a forma como cada ser humano se alimenta, define a sua qualidade de vida.

A alimentação tornou-se um problema de saúde pública. Uma alimentação saudável e equilibrada, pode ajudar muito ao nível da prevenção de várias doenças. No entanto, e daí a preocupação, o excesso ou a falta deste bem básico, pode provocar doenças graves e de difícil tratamento, principalmente quando falamos em grande escala, como é o caso dos países em desenvolvimento.

A fome é um problema muito grave que atormenta milhões de pessoas. Estamos a falar em 811 milhões de pessoas, que passaram fome em 2020, segundo a ONU. São imensas as desigualdades sociais que fazem com que seja impossível para estes seres humanos terem acesso à alimentação, necessária para a sobrevivência.

A situação pandémica que nos assombrou no final de 2019, início de 2020, não veio em nada ajudar a ultrapassar este problema. Pelo contrário, a atenção focou-se maioritariamente em combater uma pandemia causadora de milhões de mortes, enquanto problemas graves como é o da fome mundial, entre outros, ficaram para segundo plano.

 

Será necessário um esforço gigante para que seja possível honrar a promessa de acabar com a fome mundial até 2030, feita pela ONU.

Para alcançar este objetivo de nos tornarmos a “Geração Fome Zero”, será preciso um trabalho global dedicado e sem desculpas. A produção mundial de alimentos é suficiente para todos nós, e ainda assim, os 811 milhões de pessoas que sofrem de desnutrição, contrastam com as 1,3 biliões de pessoas com excesso de peso, das quais 672 milhões são obesas.

O caso é de tal forma extremo, que a fome mata mais pessoas do que a malária, tuberculose e SIDA juntos.

A questão que se coloca é, como pode cada um de nós contribuir para alcançar este objetivo? A nossa obrigação é manter um estilo de vida sustentável.

São vários os conselhos da Organização das Nações Unidas.

Entre eles estão, doar alimentos, uma vez que o desperdício alimentar no mundo é imenso; comprar apenas o essencial e combater o consumismo desnecessário; organizar o frigorifico e despensa de modo a ter os produtos com menor validade mais acessíveis face aos que têm uma maior validade; armazenar corretamente os alimentos consoante as necessidades de cada um; apoiar produtores locais, que não só ajuda os agricultores a aumentar os seus rendimentos, como também melhora a qualidade dos terrenos; escolher legumes e frutas “feios”, isto porque o hábito de escolher os alimentos esteticamente mais bonitos deixa para trás alimentos que têm a mesma qualidade e acabam por se estragar.

Temos ainda, a poupança da água, que todos nós sabemos ser um bem essencial à vida humana e extremamente necessária para qualquer tipo de produção. A título de exemplo, são necessários 50 litros de água para produzir uma laranja.

Opte por maneiras fáceis de poupar água diariamente, como lavar a louça com a torneira desligada ou aproveitar a água que fica nos copos no final da refeição para regar as plantas, etc.

Faça um esforço para ser um consumidor consciente e evite comer carne ou peixe em todas as refeições, faça uma vez por semana, pelo menos, uma refeição vegetariana para acabar com as leguminosas que tem a estragar-se.

Escolha empresas com práticas sustentáveis em detrimento das que prejudicam o ambiente. Preços baixos muitas vezes são sinónimo de altos custos humanos e ambientais.

Escolha comida orgânica, preserve as espécies de peixes em extinção e opte pelos que foram capturados ou criados de forma sustentável.

O principal pensamento que devemos ter, à parte de todas estes deveres acima mencionados, é nunca esquecer que as escolhas que fazemos hoje vão sempre refletir-se no futuro, e algumas delas são irreversíveis.

 

Temos de ser conscientes e solidários para com as gerações futuras. Por um mundo melhor e por uma Geração Fome Zero. Até neste tema estamos cá para o ajudar! Caso queira fazer uma alimentação mais equilibrada, sustentável e saudável, adequada a si e ao seu corpo e está com dificuldades, contacte-nos e marque uma consulta para mudar a sua vida. Saiba tudo sobre as nossas consultas em curapura.pt

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